Um livro que surgiu contracorrente, numa verdadeira lição dessa rara sobriedade e elegância gráfica. Uma espantosa estreia de Anouck Boisrobert e Louis Rigaud.
Quem já o fez, sabe que basta abrir a primeira página deste livro, onde a quietude de uma paisagem pontificada por uma igreja isolada, acompanhada por algumas árvores, é um primeiro parágrafo extremamente bem conseguido de uma narrativa sobre a evolução de uma paisagem urbanística, desarmante na sua simplicidade, onde sentimos a passagem do tempo página após página.